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Indústria da transformação registra aumento em quatro de seis indicadores
13 de Mar, 2024
Rio de Janeiro - Mais da metade das 27 unidades federativas brasileiras tiveram taxa de desemprego acima de 10% nos três primeiros meses do ano, divulgou ontem o IBGE. Dados da Pnad Contínua, pesquisa de desemprego do instituto, mostraram que 17 Estados e o Distrito Federal estão nessa situação. A taxa de desocupação no Paraná nesse período ficou em 8,5%, acima das registradas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Distrito Federal e oito Estados romperam a barreira dos 10% de desemprego na passagem do quarto trimestre do ano passado para o primeiro trimestre deste ano.
A taxa de desemprego geral do País para o primeiro trimestre, de 10,9%, foi divulgada no final do mês passado pelo instituto. O que foi divulgado ontem foram os dados regionalizados para o período. "Temos um quadro onde a desocupação se acentuou em todas as regiões do País", afirmou Cimar Azeredo, coordenador do Trabalho e Rendimento do IBGE.
Os Estados da Bahia (15,5%), Rio Grande do Norte (14,3%) e Amapá (14,3%) tiveram as maiores taxas do Brasil, enquanto Santa Catarina (6%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Rondônia (7,5%) registraram as menores taxas. O Estado de São Paulo apresentou taxa de desemprego de 12% no primeiro trimestre, a maior da série histórica, iniciada em 2012. O resultado indica aumento do desemprego – no trimestre imediatamente anterior, a taxa foi de 10,1%. Há um ano -no primeiro trimestre de 2015 –, a taxa era de 8,5%.
Desde o segundo trimestre de 2014 a taxa de São Paulo supera a média geral para o País. Somente de janeiro a março, 471 mil pessoas entraram na fila de emprego no Estado. São Paulo encerrou o trimestre com 2,886 milhões de desocupados, alta de 19,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior. No intervalo de um ano, o número absoluto de desocupados cresceu 45,7%.
No caso dos ocupados, o Estado fechou o período com 21,1 milhões de pessoas nessa condição, queda de 1% nas duas bases de comparação. Somente na passagem do último trimestre de 2015 para o primeiro trimestre deste ano, 204 mil pessoas perderam seus empregos.
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