Café com o Presidente
BOAS NOVAS SOBRE A SEMANA QUE PASSOU E DUAS ASSEMBLEIAS NESTA SEMANA QUE COMEÇA
27 de Set, 2021
Olá amigos do Sindimetal
Hoje vou falar de um assunto muito sério, que precisamos estar atentos e abrir uma conversa com a sociedade para cobrar os políticos do nosso País.
Nós estamos passando, possivelmente, pelo período mais crítico da nossa história desde a proclamação da República. Nunca um evento como esta pandemia que estamos enfrentando provocou tantos estragos ao País e à vida dos brasileiros.
Estamos ultrapassando o número de 70 mil mortes pelo coronavirus. Com certeza todos nós conhecemos alguém, algum parente, amigo ou conhecido que morreu vítima do covid-19. É uma tristeza profunda que afeta todos nós.
Por outro lado, a economia está em frangalhos e pode demorar alguns anos para voltar ao que era. E mesmo assim, diante de um cenário tão desolador, vemos que o Brasil não está unido nesta batalha.
Dias atrás vi um comentário do jornalista Ricardo Amorim que reflete muito o que estamos percebendo.
Se o governo federal não tomar uma providência urgente, vamos ampliar a distância entre o setor público e o privado. Não é admissível que num momento como este, em plena crise e com números assustadores da pandemia, com empresas fechando todos os dias, com o desemprego passando dos 12,5 milhões de trabalhadores, o funcionalismo público brigar por reajuste salarial.
É um absurdo que enquanto toda a sociedade está pagando a conta, e é uma conta muito cara, os servidores queiram reajuste salarial. Do lado de cá da moeda, as empresas estão apertando o cinto absurdamente, trabalhadores estão com jornadas de trabalho reduzidas e salários também na mesma proporção, há uma luta incansável para manter as portas abertas e os empregos.
Um reajuste agora custaria R$ 3 bilhões por ano aos cofres públicos. É insustentável esta situação. Lembrando que enquanto aqui do lado de cá todo dia é uma luta para colocar o que comer na mesa, do lado de lá há ótimos salários e estabilidade no emprego.
O ministro Paulo Guedes, recentemente disse com todas as letras: “é inaceitável que tentem saquear o gigante que está no chão”. Parafraseando o ex-presidente americano John Kennedy ao acrescentar que “nós queremos saber o que podemos fazer de sacrifício pelo Brasil nessa hora, e não o que o Brasil pode fazer por nós”.
E não é só o servidor, os políticos também deveriam destinar o fundo partidário para o combate ao coronavirus e reduzir seus vencimentos e custos da máquina legislativa.
Ou nos unimos por uma causa e vamos sair mais fortes, ou teremos uma sociedade de castas ainda mais evidente quando tudo isso passar.
MARCUS GIMENES
Presidente do Sindimetal Norte PR
27 de Set, 2021
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