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Confiança da indústria cai 0,7 ponto em abril ante março, diz prévia da FGV
19 de Abr, 2018
As barreiras comerciais praticadas contra os produtos brasileiros no comércio internacional já chegam a 70, segundo um novo levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O mapeamento da entidade sobre as barreiras comerciais começou a ser realizado em maio de 2018 e é atualizado de forma periódica pela CNI em parceria com associações e federações industriais.
Nessa última atualização, a CNI encontrou 17 novas barreiras, sendo 10 impostas pelo governo da China. As demais foram criadas por Argentina, México, Índia, Arábia Saudita e União Europeia.
"Esse instrumento tem de ser usado no momento das negociações bilaterais para colocar os problemas que o Brasil está enfrentando no comércio internacional", afirma o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi.
A maior parte das novas barreiras envolve a adoção de subsídios pelo governo chinês, mas também foram identificados adoção de impostos de importação e barreiras fitossanitárias por outros países.
Veja as novas novas barreiras identificadas pela CNI:
Segundo a CNI, desde que as barreiras começaram a ser identificadas, o governo brasileiro conseguiu resolver apenas sete das 70 já contabilizadas.
O aumento das barreiras contra o comércio brasileiro se dá num momento de expectativa pela escalada do protecionismo global em função da crise provocada pelo coronavírus e perda de força da Organização Mundial do Comércio (OMC), que poderia solucionar as disputas entre os países.
No mês passado, o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, anunciou que deixará o seu cargo na organização no próximo dia 31 de agosto. Em dezembro do ano passado, o Conselho de Apelação do órgão foi paralisado por uma decisão dos EUA. "Como toda grande organização, a OMC sofreu o um desgaste pelo próprio tempo", afirma Abijaodi.
Fonte: CNI
19 de Abr, 2018