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Confiança da indústria cai em novembro, diz FGV
A confiança da indústria medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 1,4 ponto em novembro, ao passar de 76,2 para 74,8 pontos. O resultado sucede altas de 0,3 ponto em setembro e 3,1 pontos em outubro, depois de o índice atingir o mínimo histórico em agosto.
A queda atingiu 12 dos 19 principais segmentos da pesquisa e foi determinada pela redução de 2,8 pontos do índice de expectativas, para 75,1 pontos. O índice da situação atual ficou estável, em 74,8 pontos.
“O resultado mostra que o ambiente dos negócios continua desfavorável ao setor. Nos últimos meses, houve melhora, ainda que discreta, em alguns aspectos dos negócios, como a percepção sobre a demanda externa e sobre o nível de estoques. Mas o setor dificilmente observará uma melhora contínua, como poderiam sugerir as altas em setembro e outubro, enquanto não ocorrer uma reação mais expressiva da demanda interna”, disse Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE.
Depois de avançar 8,6 pontos no mês anterior, o indicador que capta as expectativas do setor com relação à evolução da produção nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para a queda do índice de expectativas entre outubro e novembro, ao passar de 82,5 para 76,6 pontos. O mínimo histórico havia sido registrado em setembro (73,9 pontos).
A estabilidade do índice da situação atual em novembro combinou a estabilidade do nível de estoques, em 74,5 pontos, com movimentos de piora na avaliação dos negócios e de melhora na percepção sobre a demanda. O indicador de situação atual dos negócios passou de 75,1 para 74,5 pontos, o mínimo histórico. Já o indicador de nível de demanda aumentou de 77,0 para 77,6 pontos, com melhora das avaliações em relação às demandas interna e externa.
O nível de utilização da capacidade instalada atingiu o mínimo histórico em novembro, ao recuar 0,3 ponto percentual, de 74,9% para 74,6%.
Serviços
A FGV também indicou que o Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 1,2 ponto em novembro sobre outubro e chegou ao segundo menor nível da série iniciada em junho de 2008. O ICS chegou em novembro a 66,9 pontos, na oitava queda já registrada neste ano.
"O ambiente econômico marcado pelo aumento do desemprego e por pressões inflacionárias, aliado às incertezas no campo político, acaba por manter a percepção pessimista do setor sobre o rumo dos negócios, sinalizando uma nova redução no nível de atividade no último trimestre do ano", disse o consultor da FGV/IBRE Silvio Sales.
O destaque ficou para o recuo de 3,2 pontos do Índice da Situação Atual (ISA-S), para 65,9 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-S) teve ganho de 0,9 ponto, para 68,4 pontos.
Fonte: G1 - globo.com
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