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Indústria aumenta potencial das cidades do interior
O mapeamento do consumo no Brasil feito pelo IPC Marketing, o IPC Maps, ainda confirma a interiorização de consumo, ou seja, em 2016, as cidades do interior devem gastar mais que as regiões metropolitanas. Se em 2010 as capitais e os municípios das regiões metropolitanas eram responsáveis por 51,1% do consumo nacional, devem alcançar 45% dos R$ 3,9 trilhões estimados para este ano em todo o Brasil.
O diretor do IPC Marketing Marcos Pazzini afirma que a ascensão do interior é ocasionada pela migração das indústrias para estas cidades. O movimento, conta, é verificado em análises que ocorrem desde 2005 e seria provocado pelos altos custos existentes na capitais e regiões metropolitanas, além de problemas como criminalidade, trânsito, estresse, entre outros.
Como as empresas buscam alternativas com melhor custo/benefício para seus negócios, abrir unidades fora das capitais passou a ser uma alternativa muito usual, explica Pazzini. "Este movimento de empresas gera mais empregos no interior, consequentemente, mais renda e mais dinheiro voltado ao consumo."
No Paraná, o quinto estado no ranking de potencial de consumo, a participação do interior entre 2010 e 2015 subiu de 58,7% para 64,8%, o que representou R$ 21,6 bilhões a mais no bolso dos habitantes de 370 cidades interioranas naqueles anos.
O ranking nacional de municípios coloca Londrina na 35ª posição, mas seu potencial de consumo é semelhante ao de capitais estaduais. Antecedida por Sorocaba (potencial de R$ 14 bilhões) no ranking IPC Maps 2016, Londrina está à frente de Aracaju (SE) e Teresina (PI), cujo potencial de consumo é, respectivamente, R$ 13,27 bilhões e R$ 13,25 bilhões. (L.F.W.)
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