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Londrina tem 10 das 500 maiores empresas do Sul
Das 500 empresas que integram a 26ª edição do Ranking Grandes & Líderes – 500 Maiores do Sul, elaborado pela Revista Amanhã e PWC Brasil, 181 são do Paraná. Curitiba participa com o maior número delas, 91. Londrina e Maringá vêm em seguida, com 10 empresas cada. A lista, elaborada a partir dos balanços contábeis fornecidos pelas organizações referentes a 2015, foi divulgada nesta quarta-feira em Curitiba.
O Valor Ponderado de Grandeza (VPG), indicador que define a classificação das participantes, é resultado da média ponderada entre patrimônio líquido, receita líquida, e lucro líquido. Os índices têm pesos de 50%, 40% e 10%, respectivamente. Entre as paranaenses, a companhia estadual de energia, a Copel, segue na liderança totalizando R$ 13,3 bilhões de VPG, uma alta de 6,12% em relação ao ranking anterior. Ela permanece em 4º lugar entre as 500 maiores.
As três primeiras posições do ranking da região Sul também não tiveram alteração. O Grupo Gerdau, do Rio Grande do Sul, continua na liderança, com VPG de R$ 33 bilhões. E, Santa Catarina, tem a segunda e a terceira posições com BRF Brasil Foods (R$ 20 bilhões de VPG) e Bunge Alimentos (R$ 18,3 bilhões).
Na 51ª colocação do Sul e 21ª do Paraná, vem a primeira londrinense do ranking, a Integrada Cooperativa Agroindustrial, que teve um VPG da ordem de R$ 1,16 bilhões. Segundo o sócio-diretor da PwC Região Sul, Carlos Peres, o perfil cooperativista do Estado, somado ao desempenho do agronegócio, compensou parte da ausência da GVT. Até o ano passado, a empresa de telecomunicação consolidava seu balanço no Paraná, mas migrou para São Paulo ao ser adquirida pela Telefônica Vivo. Mesmo assim, a participação do Paraná no VPG global das 500 empresas reduziu um ponto porcentual, de 36% em 2014 para 35% em 2015. "As demais empresas do ranking refletiram a receita gerada pelo agronegócio por meio do alto desempenhos das cooperativas", afirma Peres.
Para o diretor da Revista Amanhã, Eugênio Esber, está amparado no cooperativismo e no agronegócio o viés de alta projetado para o Paraná nos próximos anos. "Um processo profundo de transformação com foco na governança das cooperativas está acontecendo e a aposta de parcerias com grupos internacionais deve alavancar uma cadeia que vai agregar valor aos produtos e aos produtores", argumenta.
Apesar de ter perdido em VPG, o Paraná ganhou na soma dos lucros líquidos das empresas. Juntos, os resultados somados das paranaenses foram de R$ 16,9 bilhões, quase o dobro do registrado pelas 188 gaúchas: R$ 8,85 bilhões de lucro. As 131 catarinenses, por sua vez, registraram R$ 10,6 bilhões de resultado positivo. "Enquanto o patrimônio líquido indica a solidez do negócio - daí o maior peso na formação do VPG - é o lucro líquido que vai mostrar a eficiência da atividade. Daí, o mérito das empresas do Paraná", esclarece Peres.
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