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Confiança da indústria indica melhora na primeira prévia do ano, diz FGV
24 de Jan, 2017
Empresários de São Paulo avaliam que ambiente de negócios no País melhorará este ano, com maior oferta de crédito e aprovação de reformas estruturantes.
Os industriais paulistas estão otimistas com o horizonte de negócios em 2019, revela pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com mais de 500 executivos do setor. Conforme o levantamento, 72,9% estão otimistas em relação ao ano e pretendem aumentar a produção. Em 2018, a parcela de empresários otimistas era menor, de 60,9%.
A decisão de aumentar a produção ainda no primeiro semestre foi citada por 68,2% dos industriais consultados. Do total, 67,2% esperam ampliar as vendas no mercado interno e 51,3% acreditam que irão aumentar suas exportações. "Essa percepção positiva está em todos os setores da economia. Agora, cabe a nós, sociedade e governo, arregaçarmos as mangas e tornar realidade esse otimismo", afirma o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.
Em relação à contratação de novos profissionais, 41,2% pretende aumentar o quadro de funcionários na primeira metade do ano, no melhor patamar desde 2011. Por tamanho, 44,8% das pequenas pretendem ampliar o quadro de empregados, ante 31,1% das indústrias médias e 37,9% das grandes.
Os industriais se mostraram otimistas com as perspectivas econômicas do País, a partir de um novo governo. Expressivos 92,4% dos consultados esperam aprovação da reforma da Previdência, com 60,9% já neste ano.
Fé no governo
Ao mesmo tempo, 89,1% acredita que o governo implementará uma reforma tributária, com 71% apostando em aprovação já em 2019 ou 2020. Neste critério, ampla maioria (93,6%) avalia que o governo não aumentará a carga tributária, mesmo diante de sérias dificuldades fiscais do País.
O custo do crédito deverá ser reduzido, conforme avaliação de 87,9%, enquanto outros 75,8% esperam que o governo mantenha o BNDES como importante catalisador do aumento da atividade industrial.
Os industriais ainda esperam aumento dos incentivos para investimentos (62,1%), à inovação e ao desenvolvimento tecnológico (63,0%), além da criação de uma nova política industrial (64,0%).
Fonte: DCI - Negócios e Finanças
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